A curva em reta virou,
e as
ondas do mar um deserto ficou.
A rampa que alçava, em fundo abismo despencou.
O espaço vazado, de poesias
vazio calou,
As sinuosas montanhas
que no retrato havia.
foram
aplainadas e apenas uma foto as trazia.
E os ocos da gente, não
mais fazem eco,
pois o coração não
mais tem paredes nem teto.
Ainda sangra a latina mão da criança esquálida.
E
a lágrima cristalina brilha, como uma joia clara.
Até o
disco voador, de Niterói voou para o além,
Niemeyer,
arquiteto dos sonhos, o pilota também.
Salvador, 06 de Dezembro de 2012.
Sávio Drummond.
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